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PPS do Paraná expulsa 37 mandatários por infidelidade partidária

Vereadora Cristiane Estela Bonim(Sta Cecília do Pavão),
Vereador Onofre Jackson Veiga(Sto Antonio do Paraíso), Vereador Juarez de Jesus Pinheiro de Mello(São Jerônimo da Serra), Vereador Marcelo Loreto(São Jerônimo da Serra), Vereador Benedito Pereira da Silva(Sapopema), que são da nossa região, foram expulsos ou estão sob Censura Pública.






O diretório estadual do PPS paranaense realizou no último sábado (26 de março) uma reunião para avaliar os pareceres do Conselho de Ética a respeito de casos de infidelidade partidária, ocorridos no período eleitoral de 2010.


A legenda avaliou 171 processos, envolvendo 04 filiados, 14 vice-prefeitos, 11 prefeitos e 142 vereadores. O Conselho de Ética sugeriu 49 arquivamentos, 06 adiamentos, 69 penas médias (advertência interna) e 47 penas graves (expulsão). Após avaliação em plenário com exposição de defesa por parte dos réus, o diretório estadual do PPS decidiu pela expulsão de 37 filiados mandatários (02 prefeitos, 04 vice-prefeitos e 31 vereadores) e uma censura pública (prefeito).


De acordo com o presidente do PPS no Paraná, deputado federal Rubens Bueno, o julgamento do Conselho de Ética é o ponto de partida para a reestruturação da legenda no estado. “Após o resultado vamos percorrer todas as regiões para restabelecer diretórios e preparar o partido para as eleições de 2012”, disse.


O Conselho de Ética recebeu diversas denúncias com base na Resolução Eleitoral n°1/2010 do Diretório Nacional. No parágrafo 1° do Art. 8°, “os filiados ao PPS, especialmente os candidatos, os detentores de mandato eletivo e todos aqueles que integram o diretório nacional, estadual, distrital, o diretório municipal ou comissão provisória organizadora e demais órgãos partidários, apoiarão exclusivamente candidatos a Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual apoiados oficialmente pelo partido”. “No caso de chapa de deputados federais e estaduais o apoio será exclusivo aos candidatos do partido, independente de alianças ou coligações”. Antes de emitir os pareceres, o presidente do Conselho de Ética do partido, Ivo Ericsson Camargo de Lima, declarou que o critério para incluir mandatários no processo foi a exigência de 30% de votos a deputado estadual e federal do total atingido pelos vereadores de determinado município. O Conselho de Ética analisou os casos para atender a Resolução Orgânica 004/2010 do diretório nacional do PPS sobre fidelidade partidária, que exigiu um balanço das eleições nos estados, “visando acompanhar o desempenho e o comportamento dos Diretórios ou Comissões Provisórias Municipais, bem como dos dirigentes, candidatos, detentores de mandatos eletivos e filiados”.


O presidente do Conselho de Ética informou ainda que "a avaliação de alguns pareceres foi adiada devido às particularidades de alguns mandatários. Estes processos serão retomados na reunião semanal do partido. Quem foi processado teve direito à ampla defesa”.

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