COLETA DE LIXO EM LONDRINA - Velocidade de caminhões será fiscalizada
Segundo a prefeitura, medida será adotada em outubro na rota dos veículos que transportam lixo doméstico para a CTR
Problemas na Estrada do Grilo foram discutidos em audiência; Executivo promete realizar melhorias pontuais em breve
Londrina – A fiscalização da velocidade dos caminhões utilizados na coleta de lixo doméstico está entre as promessas feitas pela Prefeitura de Londrina durante audiência pública que discutiu a rota dos veículos. Os caminhões trafegam pela PR-445 e seguem pela Estrada do Grilo em direção à Central de Tratamento de Resíduos (CTR), na zona sul de Londrina. Nos dias de chuva, o percurso muda para a PR-218 até o Distrito de Maravilha, onde está instalada a CTR. Moradores dos dois trechos reclamam do excesso de velocidade dos caminhões e do descaso do poder público para executar melhorias nas pistas.
Durante três horas, na sexta-feira à tarde, moradores e representantes da Câmara de Vereadores e da prefeitura buscaram alternativas para as reivindicações. O professor Sandro Severino, que vive na região do antigo posto Serrinha, um dos pontos de acesso a Estrada do Grilo, contou que o aumento no fluxo de veículos trouxe inúmeros transtornos. "Eu vivo por ali desde pequeno. Sempre foi tranquilo. Em 2011, os caminhões começaram a passar pela estrada. A poeira é horrível. Imagine você morar em uma estrada rural sem movimento e, do dia para a noite, dezenas de caminhões passarem para descarregar o lixo de uma cidade inteira?"
O professor cobra melhorias desde novembro do ano passado. "Na reunião, ninguém falou em prazos, mas foi formada uma comissão. Eu prefiro acreditar que, a partir de agora, serão feitas melhorias por aqui. Até agora sinto que estamos desassistidos", afirmou Severino.
A agente de saúde Aurélia Aparecida de Carvalho mora próximo a PR-218, no Patrimônio Três Bocas. Para ela, o fluxo de caminhões pesados trouxe riscos aos moradores. "Tem casas nas margens da rodovia, posto de saúde e escola. Os caminhões da coleta de lixo são grandes, passam toda hora e a gente tem até que se jogar no mato para não ser atropelado. Não tem acostamento. Na estrada surgem muitos buracos, mas a manutenção não vem na mesma velocidade", comentou Aurélia.
De acordo com o prefeito Alexandre Kireeff, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) vai fiscalizar os caminhões a partir de outubro. "Serão colocados radares móveis na estrada rural e no trecho inicial da rodovia que é de responsabilidade do município. A fiscalização da velocidade também será feita por meio do controle dos tacógrafos dos caminhões", detalhou. Conforme Kireeff, as equipes que executam a manutenção na Estrada do Grilo serão orientadas a ter mais cuidado para não destruir os quebra-molas existentes na pista.
RESÍDUOS
Outra promessa do município é executar melhorias pontuais na estrada rural a curto prazo. "Para isso, vamos precisar de resíduos de asfalto que serão colocados na pista para diminuir a poeira no entorno das residências. A comissão deve pedir esse material ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem)", explicou Kireeff.
A rota dos caminhões permanecerá a mesma, segundo o prefeito. Devido À falta de recursos, a pavimentação da estrada rural será feita apenas em 2016. As melhorias na PR-218 com a construção das pistas do acostamento serão solicitadas ao governo do Estado.
Os 18 caminhões da frota utilizada para coletar o lixo doméstico realizam de 55 a 60 viagens por dia até a CTR. Mais de 450 toneladas de resíduos são levadas todos os dias para a central.
A assessoria de imprensa da CMTU informou que nenhum representante da Companhia poderia comentar as medidas discutidas durante audiência pública.
Durante três horas, na sexta-feira à tarde, moradores e representantes da Câmara de Vereadores e da prefeitura buscaram alternativas para as reivindicações. O professor Sandro Severino, que vive na região do antigo posto Serrinha, um dos pontos de acesso a Estrada do Grilo, contou que o aumento no fluxo de veículos trouxe inúmeros transtornos. "Eu vivo por ali desde pequeno. Sempre foi tranquilo. Em 2011, os caminhões começaram a passar pela estrada. A poeira é horrível. Imagine você morar em uma estrada rural sem movimento e, do dia para a noite, dezenas de caminhões passarem para descarregar o lixo de uma cidade inteira?"
O professor cobra melhorias desde novembro do ano passado. "Na reunião, ninguém falou em prazos, mas foi formada uma comissão. Eu prefiro acreditar que, a partir de agora, serão feitas melhorias por aqui. Até agora sinto que estamos desassistidos", afirmou Severino.
A agente de saúde Aurélia Aparecida de Carvalho mora próximo a PR-218, no Patrimônio Três Bocas. Para ela, o fluxo de caminhões pesados trouxe riscos aos moradores. "Tem casas nas margens da rodovia, posto de saúde e escola. Os caminhões da coleta de lixo são grandes, passam toda hora e a gente tem até que se jogar no mato para não ser atropelado. Não tem acostamento. Na estrada surgem muitos buracos, mas a manutenção não vem na mesma velocidade", comentou Aurélia.
De acordo com o prefeito Alexandre Kireeff, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) vai fiscalizar os caminhões a partir de outubro. "Serão colocados radares móveis na estrada rural e no trecho inicial da rodovia que é de responsabilidade do município. A fiscalização da velocidade também será feita por meio do controle dos tacógrafos dos caminhões", detalhou. Conforme Kireeff, as equipes que executam a manutenção na Estrada do Grilo serão orientadas a ter mais cuidado para não destruir os quebra-molas existentes na pista.
RESÍDUOS
Outra promessa do município é executar melhorias pontuais na estrada rural a curto prazo. "Para isso, vamos precisar de resíduos de asfalto que serão colocados na pista para diminuir a poeira no entorno das residências. A comissão deve pedir esse material ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem)", explicou Kireeff.
A rota dos caminhões permanecerá a mesma, segundo o prefeito. Devido À falta de recursos, a pavimentação da estrada rural será feita apenas em 2016. As melhorias na PR-218 com a construção das pistas do acostamento serão solicitadas ao governo do Estado.
Os 18 caminhões da frota utilizada para coletar o lixo doméstico realizam de 55 a 60 viagens por dia até a CTR. Mais de 450 toneladas de resíduos são levadas todos os dias para a central.
A assessoria de imprensa da CMTU informou que nenhum representante da Companhia poderia comentar as medidas discutidas durante audiência pública.
Viviani Costa
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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