Gasolina desviada

Três servidores públicos – dois da Prefeitura de Londrina e um da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), cedido ao município, foram acusados de improbidade administrativa em ação proposta na semana passada pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público. Um deles, Wilson Coutinho Fonseca, lotado na Funasa, mas cedido à Coordenadoria de Endemias do município desde 2000, teria desviado 840 litros de gasolina em 2007, gerando prejuízo de R$ 3 mil aos cofres municipais. Outros dois servidores – Edison Aparecido Ramos, da Secretaria de Gestão Pública e responsável pela frota, e o técnico de Gestão Pública José Pereira Lima, já aposentado, teriam sido negligentes ao autorizar a retirada de combustível em excesso. Em sindicância instaurada pela Corregedoria do Município, alegaram ter recebido orientações para não impor restrições no fornecimento de combustível, devido ao surto de dengue na cidade. A fraude foi descoberta a partir da constatação de que havia consumo exagerado de gasolina quando trabalhavam as equipes de Fonseca. 

Improbidade 

Além da devolução dos recursos, os promotores pedem a condenação do primeiro por improbidade dolosa e dos outros dois por improbidade culposa. A ação, baseada em auditoria da Controladoria-Geral, tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública. Os réus não foram localizados em seus locais de trabalho na tarde de sexta-feira. 

FOLHA DE LONDRINA