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Paraná pode ganhar mais quatro regiões metropolitanas

Curitiba - O Paraná deve ganhar em breve mais quatro regiões metropolitanas, dobrando o número hoje existente de conglomerados do tipo, de quatro para oito. A Assembleia Legislativa (AL) do Estado aprovou ontem, já em redação final, os projetos de lei complementares que instituem grupos em Cascavel (402/2012), Toledo (5/2013), Apucarana (440/2012) e Campo Mourão (401/2012). As duas primeiras cidades-sedes, curiosamente, estão a uma distância de apenas 50 quilômetros uma da outra. Para entrarem em vigor, as mensagens ainda dependem da sanção do governador Beto Richa (PSDB).

Cada Estado tem autonomia para criar as suas regiões metropolitanas. Atualmente, o Paraná conta com aglomerações em Curitiba (29 municípios), Maringá (26), Londrina (25) e Umuarama (24). A última foi criada em 2012, após intenso debate. Desde então, parlamentares de diferentes partidos buscam implementar a mesma estratégia nas cidades onde possuem base eleitoral. Entre as vantagens citadas por eles, e geralmente compartilhadas pelos prefeitos, estão a integração do transporte, o aproveitamento de recursos hídricos e saneamento básico, além do aumento no subsídio habitacional, por meio da Caixa Econômica Federal (CEF).

Alguns deputados, caso de Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), defendem que os critérios utilizados sejam mais técnicos e menos políticos. Conforme o IBGE, os conglomerados são constituídos por "municípios limítrofes (que fazem fronteiras), com o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum". Ou seja, são regiões conurbadas, onde não é possível saber quando começa uma cidade e termina a outra.
Mariana Franco Ramos
Reportagem Local-folha de londrina
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