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Rio Paranapanema recebe 300 mil peixes

Lote distribuído nesta semana é o primeiro de 1,5 milhão de peixes que serão colocados nos reservatórios das usinas da Duke Energy em 2015

Divulgação
Amanhã, a represa Chavantes, em Siqueira Campos, receberá 100 mil pacus pelo Programa de Manejo Pesqueiro da Duke Energy
Siqueira Campos - O Rio Paranapanema recebe, nesta semana, 300 mil novos peixes de espécies nativas. A soltura, realizada pela Duke Energy, será nos reservatórios das hidrelétricas Chavantes, em Siqueira Campos e na de Jurumirim , nos municípios paulistas de Paranapanema e Angatuba. Até o final de 2015, por meio de seu Programa de Manejo Pesqueiro, a companhia colocará 1,5 milhão de peixes nos reservatórios das oito hidrelétricas sob a sua concessão, no Paranapanema.

De acordo com o biólogo e coordenador do programa, Norberto Vianna, a primeira soltura do ano – 100 mil pacus – ocorreu ontem em Paranapanema. Para o evento era prevista a participação de 50 alunos do ensino fundamental. Uma palestra sobre a importância do repovoamento dos reservatórios com peixes nativos, foi proferida pelo analista de Meio Ambiente, Luis Augusto Perino. Cada estudante ainda recebeu um gibi com informações sobre o tema.

Hoje, a programação segue em Angatuba, com a soltura de mais 100 mil alevinos da espécie curimbatá, totalizando 200 mil novos peixes no reservatório Jurumirim. Amanhã, a Duke Energy coloca 100 mil pacus na represa de Chavantes, em Siqueira Campos. A programação também contará com a participação de 50 alunos do município, palestra e distribuição de gibis.

"Os pontos de soltura são escolhidos por oferecerem boas condições de alimento e abrigo para os peixes. Uma vez soltos, eles irão se dispersar pela Bacia do Paranapanema, adaptando-se plenamente e contribuindo para preservar a natureza e a biodiversidade, e ampliando o estoque pesqueiro da região", explica Vianna.

Iniciado em 1999, o Programa de Manejo Pesqueiro já colocou no Paranapanema mais de 22 milhões de alevinos das espécies nativas pacu-guaçu, curimbatá, piracanjuba, piapara, piava-três-pintas e dourado – todas importantes para a economia e cultura de pesca local, tanto amadora, como profissional.
Reportagem Local-FOLHA DE LONDRINA
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