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Com queda na arrecadação, prefeito de Mamborê reduz o próprio salário

Prefeito ainda deve cortar gratificações de servidores e comissionados.
Sindicato dos Funcionários afirma que há cargos comissionados irregulares.

Do G1 PR
Enquanto que em Maringá, no norte do Paraná, os vereadores querem aumentar em até 70% os próprios salários, em Mamborê, no centro-oeste, o prefeito decidiu cortar as gratificações dos servidores públicos, comissionados e reduzir os salários dele, do vice-prefeito e dos secretários.
Segundo o prefeito Claudinei Calori de Souza (PPS), a decisão foi tomada após a arrecadação municipal diminuir no último ano. Com isso, o jeito foi cortar gastos. Funcionários comissionados, secretários municipais e o próprio prefeito terão uma redução de até 30% nos salários.
“De início pretendemos economizar em torno de R$ 120 mil por mês. Segundo o Tribunal de Contas do Estado, precisamos diminuir o valor da nossa folha de pagamento para não termos problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica o prefeito.
A medida passa a valer a partir de abril. O corte repercutiu no Sindicato dos Funcionários Públicos. Por lei, a prefeitura pode ter até 85 cargos comissionados, atualmente o executivo trabalha com 69. Segundo o sindicato há muitos cargos desnecessários.
“Pelo menos 25 cargos nesta lista são desnecessários, por exemplo, assessor de mecânico. Esse cargo é necessário?”, indaga a presidente do sindicato, Marilda da Silva.
Souza rebate a acusação e diz que se a situação não melhorar nos próximos meses deve sim reduzir cargos e também rever contratos com fornecedores da prefeitura.
“Nós vamos fazer ajustes para termos uma folga no orçamento e assim cumprirmos todos os compromissos”, argumenta o prefeito.
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